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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LUIS IVÁN BEDOYA

( Colômbia )

 

(Medellín, 1947) Escritor.
Licenciado en filosofía y letras de la Univ. Pontificia Bolivariana de Medellín. Magíster en literatura comparada de la Univ. de California (EE.UU.). Doctor en literatura hispanoamericana de la Univ. de Washington (EE.UU.) Director del depto. de bibliotecas y profesor de la Univ. de Antioquia. Obras: Cuerpo o palabra incendiada (1986); Protocolo de la vida o pedal fantasma (1986); Aprender a aprehender (1986); Canto a pulso (1988) y Biografía (1989). Otras: Diversiones de Emily Dickinson, Marianne Moore, Edna Millay, Elizabeth Bishop, Sylvia Plath (1985); Ironía y parodia en Tomás Carrasquilla; Ezra Pound, 28 poemas (1985); 37 poemas de John Ashbery (1987); Poemas en Antioquia (1986); Poemas cortos de poetas mayores colombianos (1992);
55 cucues (2002).

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

MUESTRA POESÍA EN MEDELLÍN 1950-2011. Medellin, Colombia: Editorial Lealon, 2011. 383 p.    ISBN 978-958-44-8484- 0.  
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

CORO FÉRTIL

 

tu vida
ese regocijo de voces
que se apaga

una conversación tu vida
multiplicación de palabras
coro fértil
que no cesa
hasta la muerte

y después
tumbas e inscripciones
cenizas reunidas
en cofres como joyas imposibles
o esparcidas como una celebración
de liberación suprema

vida arquitectura de palabras
que se derrumba
regocijo fértil
de todo silencio

 

DIVERSIÓN CONJUNTURAL

sentado
mínimo
entre enormes mesas y filas de estanterías
en la biblioteca
las piernas cruzadas
lee
escribe
medita
deriva de sus lecturas mundos
las luces son de néon

cierra los ojos
desecha toda imagen
humildemente acoge
este regalo
indicio de lo inédito
el goce conjectural

POSTAL

MEDELLÍN hasta el borde
con su río
canalizada cloaca de su modernidad
metro en febril
construcción
escultórica monumental
volúmenes de arenas y botero
de ramízez-villamizar un muro abriéndose
improvisados estacionamientos de los desocupados
historia estilizada de villa
iluminada estampilla de gastada commemoración

en verdad
una escena de la miséria
apretada
breve
inequívoca
desesperada
enmarcada en los colores del arco iris
última
casi imposible promesa
en sus peladas laderas
pero sobretodo en rebosantes
charcos de sangre


PROTOCOLO HUMANO

las puertas se abren y se cierran muchas veces
sin agotar las razones del adentro y del afuera

hacia adelante son punto de partida del hilo
disperso del dibujo episódico de una jornada

hacia atrás en apretada cerimonia recogen los
sueltos y selectos cabos de una religión privada

los humanos agotan toda magia oficiantes de una clave
de entradas y salidas a un mismo enjuto y amplo rito

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: ANTONIO MIRANDA

 

CORO FÉRTIL

tua vida
esse gozar de vozes
que se apaga

uma conversação a tua vida
multiplicação de palavras
coro fértil
que não cessa
até a morte

e depois
túmulos e inscrições
cinzas reunidas
em cofres como joias impossíveis
ou espalhadas como uma celebração
de liberação suprema

vida arquitetura de palavras
que se desmorona
alegria fértil
de todo silêncio

 

DIVERSÃO CONJUNTURAL

sentado
mínimo
entre enormes mesas e fileiras de estantes
na biblioteca
as pernas cruzadas

escreve
medita
deriva de suas leituras mundos
as luzes são de neón

fecha os olhos
descarta toda imagem
humildemente acolhe
este presente
indício do inédito
o gozo conjectural

 

POSTAL

MEDELLÍN até o limite
com o seu rio
canalizada sarjeta de sua modernidade
metro em febril
construção
escultórica monumental
volumes de areias e botas
de ramízez-villamizar um muro abrindo-se
improvisados estacionamentos dos desocupados
história estilizada de vila
iluminado selo de gasta comemoração

em verdade
uma cena da miséria
apertada
breve
inequívoca
desesperada
enquadrada nas cores do arco-íris
última
quase impossível promessa
em sus peladas ladeiras
mas sobretudo em repletas
poças de sangue

PROTOCOLO HUMANO

as portas se abrem e se fecham muitas vezes
sem esgotar as razões do dentro e do fora

para adiante são o ponto de partida da linha
dispersa do desenho episódico de uma jornada

para trás em apertada cerimônia recolhem os
soltos e seletos cabos de uma religião privada

os humanos esgotam toda magia oficiantes de uma clave
de entradas e saídas a um mesmo enxuto e amplo rito

*

 

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Página publicada em maio de 2022


 

 

 
 
 
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